Diversas
situações relatadas como “ruins” nos tiram completamente do eixo provocando
desequilíbrios, na maior parte das vezes, irreparáveis. Diante dessas
situações, muitos ficam paralisados, sem forças para reagir, ou até reagem, mas
de forma a piorarem a situação.
Nunca
me esqueci da recomendação de um comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo,
quando fiz um curso de combate à incêndio, há muitos anos: “os melhores “combates”
a uma situação de incêndio são: conhecimento, prevenção e antecipação”, dizia
ele. “Vocês já têm as orientações técnicas de como combater um incêndio, mas as
situações serão sempre diferentes. Então, quando chegarem em casa, no local de trabalho ou diversão, observem
tudo e visualizem as saídas de emergência, a localização dos extintores/mangueiras
de água e por onde começar a combater um
incêndio, caso aconteça nesses locais. Imaginem-se em várias situações e criem
soluções para elas com o que aprenderam hoje, procurando chegar ao menor dano
possível, principalmente em termos de vidas humanas. Ou seja, tenham sempre um
plano “B”.”
É
importante refletir se, diante das surpresas desagradáveis que a vida nos trás,
teríamos um plano “B” para “combatê-las”, seguir em frente e superá-las. Algumas dessas situações tanto podem acontecer na
área emocional, física, orgânica quanto na financeira e profissional e podem
ocorrer a qualquer momento. (Ou não.) Mas é preciso pensar sobre elas (ou outras semelhantes).
Considere,
por um instante, que a sua vida está perfeita, feliz, e que, de repente, acontece
uma das situações a seguir:
1) Você está em casa,
tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema de um funcionário de sua
empresa, avisando que a mesma pegou fogo e foi destruída. A partir desse
momento, você - com hipoteca e dívidas, esposa que cuida de sua mãe com
Alzheimer e dois filhos pequenos - não tem mais de onde tirar o seu sustento.
2) Você está em casa,
tranquilamente almoçando com seus filhos, quando recebe um telefonema anônimo
afirmando que seu marido está entrando nesse exato momento com sua melhor
amiga, no motel da cidade. Você vai até lá, confirma, e ele avisa que quer se
separar de você (que não trabalha e não tem como sustentar-se sozinha) porque
não a ama mais e está apaixonado pela “outra”.
3) Você está em casa,
tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema do seu médico pedindo
para que você retorne ao consultório, informando que, pelos exames realizados,
você está com suspeita de uma grave doença (embora não seja comum isso ser
comunicado por telefone, mas apenas suposição).
4) Você está em casa,
tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema informando que seu filho
sofreu um acidente e está gravemente ferido, sem possibilidade de salvar-se.
5) Você está em casa,
tranquilamente almoçando com sua família, quando recebe um telefonema que está
se aproximando uma bomba nuclear que cairá exatamente na sua cidade em poucas horas.
Muitos,
diante dessas situações, já vão falando: “ah, eu faço isso, eu faço aquilo”.
Pare! É preciso sentir-se verdadeiramente na situação, antes de afirmar qualquer
coisa.
Escolha
uma das situações e visualize-se dentro dela, como se ela estivesse ocorrendo
nesse exato momento. Sinta o que está acontecendo dentro de você: Coração
acelerado? Palpitações? Nó na garganta? Suor intenso? Tontura? Tremores?
Dificuldade para respirar? Dor? Desespero? Pânico?
Imagine-se completamente envolvido numa
dessas situações e reflita: você tem um plano “B”?
Fonte imagem: https://i.ytimg.com/vi/KLCrN1Me2Ww/maxresdefault.jpg
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