segunda-feira, 14 de março de 2016

VOCÊ TEM UM PLANO “B”?


Diversas situações relatadas como “ruins” nos tiram completamente do eixo provocando desequilíbrios, na maior parte das vezes, irreparáveis. Diante dessas situações, muitos ficam paralisados, sem forças para reagir, ou até reagem, mas de forma a piorarem a situação.

Nunca me esqueci da recomendação de um comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo, quando fiz um curso de combate à incêndio, há muitos anos: “os melhores “combates” a uma situação de incêndio são: conhecimento, prevenção e antecipação”, dizia ele. “Vocês já têm as orientações técnicas de como combater um incêndio, mas as situações serão sempre diferentes. Então, quando chegarem em casa,  no local de trabalho ou diversão, observem tudo e visualizem as saídas de emergência, a localização dos extintores/mangueiras de água  e por onde começar a combater um incêndio, caso aconteça nesses locais. Imaginem-se em várias situações e criem soluções para elas com o que aprenderam hoje, procurando chegar ao menor dano possível, principalmente em termos de vidas humanas. Ou seja, tenham sempre um plano “B”.”

É importante refletir se, diante das surpresas desagradáveis que a vida nos trás, teríamos um plano “B” para “combatê-las”, seguir em frente e superá-las. Algumas dessas situações tanto podem acontecer na área emocional, física, orgânica quanto na financeira e profissional e podem ocorrer a qualquer momento. (Ou não.) Mas é preciso pensar sobre elas (ou outras semelhantes).

Considere, por um instante, que a sua vida está perfeita, feliz, e que, de repente, acontece uma das situações a seguir:
1)      Você está em casa, tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema de um funcionário de sua empresa, avisando que a mesma pegou fogo e foi destruída. A partir desse momento, você - com hipoteca e dívidas, esposa que cuida de sua mãe com Alzheimer e dois filhos pequenos - não tem mais de onde tirar o seu sustento.
2)     Você está em casa, tranquilamente almoçando com seus filhos, quando recebe um telefonema anônimo afirmando que seu marido está entrando nesse exato momento com sua melhor amiga, no motel da cidade. Você vai até lá, confirma, e ele avisa que quer se separar de você (que não trabalha e não tem como sustentar-se sozinha) porque não a ama mais e está apaixonado pela “outra”.
3)     Você está em casa, tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema do seu médico pedindo para que você retorne ao consultório, informando que, pelos exames realizados, você está com suspeita de uma grave doença (embora não seja comum isso ser comunicado por telefone, mas apenas suposição).
4)     Você está em casa, tranquilamente almoçando, quando recebe um telefonema informando que seu filho sofreu um acidente e está gravemente ferido, sem possibilidade de salvar-se.
5)     Você está em casa, tranquilamente almoçando com sua família, quando recebe um telefonema que está se aproximando uma bomba nuclear que cairá exatamente na sua cidade em poucas horas.

Muitos, diante dessas situações, já vão falando: “ah, eu faço isso, eu faço aquilo”. Pare! É preciso sentir-se verdadeiramente na situação, antes de afirmar qualquer coisa.

Escolha uma das situações e visualize-se dentro dela, como se ela estivesse ocorrendo nesse exato momento. Sinta o que está acontecendo dentro de você: Coração acelerado? Palpitações? Nó na garganta? Suor intenso? Tontura? Tremores? Dificuldade para respirar? Dor? Desespero? Pânico?  

Imagine-se completamente envolvido numa dessas situações e reflita:  você tem um plano “B”?





Fonte imagem: https://i.ytimg.com/vi/KLCrN1Me2Ww/maxresdefault.jpg


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