Galeano na abertura da Bienal do Livro de Brasília, abril de 2014 (foto:Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Nesta manhã (13), aos 74 anos, morreu o escritor e jornalista uruguaio, Eduardo
Galeano. De acordo com o jornal uruguaio El País, o autor
de As Veias Abertas da América Latina estava em sua casa, em
Montevidéu. Ele lutava contra um câncer no mediastino (região da cavidade
torácica) que havia entrado em metástase.
"Galeano iniciou sua carreira
jornalística no início da década de 1960 como editor do Marcha,
influente jornal semanal que tinha como colaboradores Mario Vargas Llosa e
Mario Benedetti. Foi também editor do diário Época e editor-chefe do
jornal universitário por dois anos. Em 1971 escreveu sua obra-prima As Veias
Abertas da América Latina.
Em 1973, com o golpe militar do Uruguai,
Galeano é preso e mais tarde forçado a se exilar na Argentina, onde lançou Crisis,
uma revista sobre cultura. Em 1976, com o sangrento golpe militar liderado pelo
general Jorge Videla, tem seu nome colocado na lista dos esquadrões de morte e,
temendo por sua vida, exila-se na Espanha, onde deu início à trilogia Memória
do Fogo. Em 1985, com a redemocratização de seu país, Galeano retornou a
Montevidéu, onde viveu até sua morte, em 2015."
É autor de De pernas pro ar, Dias
e noites de amor e de guerra, Futebol ao sol e à sombra, O livro
dos abraços, Memória do fogo (a qual integram Os nascimentos,
As caras e as máscaras e O século do vento), Mulheres, As
palavras andantes, Vagamundo, As veias abertas da América Latina
e Os filhos dos dias.
"Uma das citações mais memoráveis de
Galeano é "as pessoas estavam na cadeia para que os presos pudessem ser
livres", se referindo ao regime militar (1973-1985) de seu país."
Essa é uma das frases que eu mais gosto
(e acredito) de Galeano:
Fontes:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/04/morre-aos-74-anos-o-escritor-uruguaio-eduardo-galeano-4738914.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Galeano
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