Alguns
grupos familiares não se entendem e a casa vira um caos. Algumas empresas e órgãos
públicos têm problemas com funcionários porque estes se sentem superiores a
outros, ou sentem ciúmes e inveja uns dos outros e acabam não fazendo aquilo para que foram pagos. Resultado: caos total.
Talvez fosse o caso de se recomendar a leitura e aplicação da "Parábola do Bode", para que cada indivíduo agradecesse o que tem e fizesse muito bem feita a parte que lhe cabe no grupo. Confira.
A Parábola
do Bode
Pode ser anedota, mas, que funciona... Funciona!
Conta a estória que um chefe de família (vamos
chamá-lo Carlos) , com esposa, três filhos e duas gatinhas dengosas vivendo
tranquilamente em uma linda casinha branca com um belo jardim, teve sua pacata
vida tumultuada por fatos imprevistos.
Por motivos que não vêm ao caso, no momento, sua
mãe, a irmã grávida, cunhado e dois filhos... (Ah!!!! Um cachorrinho, um
hamster e um peixinho), precisaram recorrer ao nosso herói. A casa, pequena,
como eu já disse, ficou menor e, como dizem: “Se deixassem a porta aberta
cairia gente na rua”. A família, aumentada de cinco para dez pessoas; as cinco
crianças fazendo estripulias e brigando; a sogra metendo o bedelho nas tarefas
da nora, os bichos brigando... Um verdadeiro caos!
Na empresa onde Carlos trabalhava foi sentida sua
irritabilidade e desânimo, uma vez que sempre fora muito eficiente, já estando
prevista uma boa promoção. Por sugestão do chefe de setor foi procurar o
Psicólogo da empresa, tal o desespero e estado de nervos do funcionário.
- Se você está enfrentando um problema de insatisfação
no âmbito familiar uma orientação que alguns psicólogos adotam para dar uma
orientação aos seus pacientes é a de colocar uma vaca dentro de casa – diz-lhe
o médico.
- Uma vaca dentro de casa? Mas a minha casa é muito
pequena e temos uma grande família e, ainda, animais...
- Bem, se não conseguir uma vaca poderá ser um
bode. O importante é que o senhor siga corretamente minhas instruções: deixe o
bode andar e fazer tudo dentro de casa, sem sair dela, por um mês.
- Bode ainda vá, é mais fácil, meu vizinho cria
cabras e bodes. Tudo dentro de casa? Um mês???
- Sim: volte aqui após um mês... Vamos ver o que
faremos depois...
Quase arrastando os pés, passa na casa do vizinho e
pede emprestado, por um mês, um bode adulto e o leva para casa. Seu Américo, o
vizinho, era conhecido por todos principalmente pelo forte cheiro que exalava,
pois os bodes, por natureza são fedorentos e ele vivia lidando com seus
caprinos e se identificava com eles.
Mas, voltando ao atormentado Carlos, após o
primeiro choque com a família ao deparar-se com o animal, explicou o motivo à
sua moda para que os parentes não interpretassem mal sua determinação.
Depois de muitas lamúrias das mulheres e aceitação das crianças maiores ficou
decretado que o bode ficaria apenas um mês.
Podem imaginar o que esse bode fedorento fazia por
toda a casa, incluindo a mastigação das roupas – que cabritas e bodes não
resistem - e outras arteirices, como subir nos móveis, deitar nas camas e
sofás.
Nem dez dias haviam passado e um Carlos mais angustiado
voltava ao consultório do Psicólogo. Dessa vez, no entanto, a consulta era
diferente:
- Doutor, por tudo o que é mais caro pro senhor!!!
Deixa a gente tirar aquele maldito bode da minha casa!!
- Mas ainda faltam 20 dias Sr. Carlos...
- Ninguém aguenta mais, nem o hamster suporta
aquele fedor. A minha querida irmã grávida acorda e dorme com enjoo; ninguém
tem um minuto de paz naquela casa; o bode dominou tudo por lá... Queremos a
nossa vidinha de antes, por favor...
Lógico que o bode foi devolvido a seu Américo e o
Psicólogo nem precisou explicar sua terapia, que foi assimilada e eficaz. Na
família, cada um se ajeitou enquanto não passava a crise – aliás esse episódio
do bode deu outro impulso para o cunhado resolver com mais capricho sua
situação.
No fim do mês a casa estava limpinha e perfumada
para receber o novo gerente, recém-promovido.
E foram felizes para sempre...
E então, tá tudo ruim? Adote um bode!
Fonte: http://aliflorfpolis.blogspot.com.br/
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