Antes de o espetáculo se iniciar, uma
audiodescritora passeava pelo palco com a professora Nara Ferreira, que tem
baixa visão. A profissional descrevia o cenário e as duas juntas tocavam os
objetos que estavam ali. Foi assim, com uma visita guiada, que começaram os
preparativos para a peça teatral “Um Amigo Diferente?”, dirigida por Marcos
Nauer. A apresentação, em cartaz em Belo Horizonte, neste sábado (13), narra a
história de um garoto de 10 anos que descobre que a diferença entre as pessoas
pode ser uma grande aventura.
O projeto foi idealizado pela jornalista
e escritora carioca Claudia Weneck e foi o primeiro a contar com total
acessibilidade na comunicação no Brasil: intérpretes de Libras (Lingua
Brasileira de Sinais), legenda eletrônica para surdos, programas em Braile para
cegos, reserva de assentos para pessoas com dificuldade de locomoção e
cadeirantes e audiodescrição, em que um profissional especializado narra os
figurinos dos atores e a disposição do cenário, dentre outros.
“Nunca nasceu, nem nascerá ninguém igual
a ninguém. Todo mundo é diferente". (Claudia Werneck).
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