Graças a uma movimentação realizada por meio do Facebook e outras
redes sociais na internet, a surdocega Juliana Venâncio da Silva,
moradora em Maringá, recebeu neste sábado uma máquina de datilografia
Braille comprada por pessoas que moram em locais distantes, como
Alemanha, Inglaterra e no Estado de São Paulo, e nem a conhecem.
A entrega foi feita por Deise Batalini, comerciante moradora em
Teodoro Sampaio, que viajou 146 quilômetros até Maringá para entregar a
máquina e conhecer a surdocega que sensibilizou tanta gente. Familiares e
amigos de Juliana se reuniram na casa da família, no Conjunto Hermann
Moraes de Barros, para recepcionar a visitante e participar de um
momento tão importante na vida da garota que perdeu a visão e a audição
ainda criança.
Ao postar em seu Facebook Juliana catando “Um barco esquecido na
praia”, Betinha acrescentou a informação de que ela era cega, surda e
estava reaprendendo a falar, que sabia Braille e produzia um diário em
uma máquina emprestada. A professora relatou o problema que significava,
para Juliana, o final de ano letivo e que esse transtorno só seria
solucionado se ela tivesse uma máquina de Braille própria.
A mensagem da professora causou imediata reação e brasileiros que
moram em outros países se propuseram a fazer uma arrecadação para dar
uma máquina a Juliana. Denise Batalini Demirhan, uma paulista que mora
na região da Bavária, na Alemanha, e Andreia Mendes, que vive em
Londres, Inglaterra, que não se conhecem e nem conhecem a surdocega,
organizaram a arrecadação com a participação de conhecidos delas que
vivem no Brasil. Até festas foram realizadas na região de Teodoro
Sampaio para arrecadar fundos. Os participantes sabiam do objetivo, mas
também não conheciam a garota que seria beneficiada.
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