domingo, 8 de dezembro de 2013

APLICATIVO "LULU" ESTÁ SENDO PROCESSADO POR BRASILEIRO



Qualquer homem que tenha página no Facebook está sujeito a ser avaliado pelas mulheres e ter suas qualidades e defeitos espalhados para todos. O aplicativo “Lulu” (do qual já falamos aqui), recém-lançado, já o terceiro mais popular, com 1 milhão de downloads, que pode ser baixado para Iphones e Ipads, em aparelhos Androide, já está sendo processado na Justiça e com intervenção do Ministério Público (MP).


A questão principal é que o “Lulu” adiciona os homens à rede sem o consentimento deles. Fotos, nome, idade, cidade onde reside e local onde trabalha ou estuda estão lá, à disposição de todos, o que deixa muita gente irritada.

De acordo com “O Diário” de hoje (8), Patchacamac Moreano, 26 anos, que trabalha e mora em Maringá, teve o perfil avaliado, no Lulu, por cinco anônimas. As "avaliadoras" incluíram no perfil de Moreano 43 hashtags, que vão de confiável e bom partido, paga a conta e safado na medida certa. Recebeu mais adjetivos positivos do que negativos, que somam apenas oito, como ter amigas demais no Facebook. "É tudo uma grande brincadeira. É engraçado e bem-humorado, pelo menos eu e meus amigos levamos na esportiva", diz.

Entretanto, um estudante de direito, de 28 anos, moveu uma ação contra o Facebook e a Luluvise Incorporation, empresa responsável pelo aplicativo, e pede indenização por danos morais de R$ 27 mil e a remoção imediata do perfil dele da base de dados. Ele decidiu ingressar na Justiça, depois de tentar, por dois dias, sem sucesso, retirar o perfil dele do aplicativo.

Moreano só descobriu pela irmã que tinha sido avaliado. Não ter acesso às notas é uma das principais reclamações dos meninos. "É incômodo e se torna meio constrangedor", define. Mas um site, o Nota no Lulu, lançado quinta-feira passada revela a aos meninos curiosos as notas deles.

Diante desse fato, lembrei-me que as mulheres são avaliadas por séculos em mesas de bar e lanchonetes, e ninguém foi processado até agora. Os homens sempre “fofocaram” a respeito das mulheres e as classificaram de acordo com suas “fofocas”. E agora, quando a coisa se inverte, eles acham ruim!

Então, seguindo a lógica masculina, seria possível que elas também processassem os donos de bares, clubes e lanchonetes, ou até mesmo nas redes sociais, por terem sido “avaliadas” no local? Brincadeirinha!

Mas é um caso a ser pensado, não é, meninas?


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