Já escrevi sobre isso.
Acredito que as redes sociais (incluindo os blogs) serão decisivos não só por uma cadeira no legislativo, mas também pela vaga no executivo. Aqui: http://ivatubaemrede.blogspot.com.br/2012/06/voz-do-povo-blogs-e-redes-sociais.html
Com o crescente número de pessoas com acesso à internet, esta tende a ser a primeira eleição na qual as redes sociais podem ter papel decisivo no resultado do pleito.
E os candidatos sabem bem disso. O levantamento não é preciso, mas há
um ano pelo menos a metade deles não possuíam perfil no Facebook, no
Twitter e no outrora glorioso Orkut.
É pouco provável que a campanha tenha peso significativo na disputa
pela Prefeitura de Maringá – na eleição majoritária, o tempo de TV e o
número de candidatos a vereador na chapa ainda serão fundamentais.
Contudo, pela pouca experiência que tenho em mídias digitais, ouso
arriscar que pelo menos uma cadeira das 15 cadeiras da Câmara Municipal será de candidato que se destacar nas redes sociais.
O público atento ao que se passa na rede mais do que quadruplicou em
relação a 2008, quando poucos eleitores sabiam o que era Twitter e
muitos ainda estava descobrindo as fazendinhas do Orkut e do Facebook.
Entretanto, a mesma ferramenta que há de levar ao Legislativo um ou dois candidatos vai derrubar uma série de incautos durante o pleito.
Alguns, por postura indevida nas redes sociais onde, vale destacar, é
mais fácil se tornar protagonista de um viral por conta de uma gafe do
que por um grande feito. Nesse caso, o político que não domina os
meandros desse território precisará de um assessor especialista no
assunto, caso não queira jogar alguns preciosos votos pelo ralo.
Outro problema para alguns “candidatos do Face” será financeiro.
Também entre os políticos ainda há a sensação de que a internet é terra
de ninguém e que, por aqui, pode tudo. Por exemplo, um candidato não pode pedir voto nas redes sociais antes de 6 de julho. Isso é propaganda irregular e, sendo o candidato denunciado, há o risco de multa de R$ 5 mil para cima. E já vi vários candidatos (quando ainda eram pré-candidatos) pedindo votos na web aos segmentos da sociedade que representam.
Não sou eu o sujeito que vai denunciar. A denúncia de propaganda irregular – inclusive nas redes sociais – tem de partir de outros candidatos,
partidos e coligações… ou ainda do próprio Ministério Público. E posso
apostar que algumas pessoas que já tenham pedido voto na rede, correrão
apagar suas postagens assim que lerem este texto. R$ 5 mil de multa pesa
no bolso de qualquer campanha a vereador."
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