quarta-feira, 4 de setembro de 2013

BANCO CLANDESTINO DE OSSOS DE LONDRINA VENDIA PARA DENTISTAS DO PARANÁ E OUTROS CINCO ESTADOS

A Polícia Civil fechou um banco de ossos clandestino, em Londrina e deteve dois irmãos: Kleber Barroso Cavalca e Carlo Keith Barroso Cavalca que vendiam os ossos diretamente a consultórios de dentistas do Paraná e enviavam pelos Correios até Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.



A dentista da Secretaria de Estado da Saúde, Ana Carolina Gonçalves Pinto, informou que as cabeças de fêmur encontradas geralmente são retiradas de pessoas ainda vivas. Porém, a forma como era feita a coleta do material ainda não foi apurada.

O gerente da Vigilância Sanitária de Londrina, Rogério Lampe, informou que a cena encontrada no Jardim Cláudia era macabra. Soro fisiológico e liquidificadores, usados para o processamento dos ossos, estavam ao lado de um vaso sanitário e papel higiênico usado. Quatro cabeças de fêmur ainda foram encontradas no freezer do apartamento de Kleber, ao lado de alimentos.

As condições precárias de higiene levantam o alto de risco de contaminação das pessoas que receberam os enxertos odontológicos, principal destinação dos tecidos. Elas podem contrair doenças como AIDS, sífilis e hepatite. Os materiais serão encaminhados ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) para análise.

O Nucrise continua com as investigações do caso. A intenção é tentar identificar os compradores dos tecidos.  









 


Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário