Em época de eleições sempre é bom relembrar que ainda existem bons exemplos na política pelo mundo afora.
Considerado um dos países onde a democracia realmente funciona de verdade, onde todos são iguais e as regras e leis são exercídas, a Suécia é também a terra dos políticos sem mordomias.
A classe política na Suécia não tem tem direito a privilégios, como carros com motoristas, assessores particulares e empregados domésticos.
Os 349 deputados vivem em apartamentos funcionais (quarto e sala), de 40m². Não há empregados apara as tarefas domésticas e, de segunda a sexta-feira, enquanto estão a serviço do povo, são eles mesmos que lavam e passam a própria roupa e preparam as próprias refeições. Como a cozinha e a lavanderia são comunitárias, é preciso marcar hora para usá-las e a regra é deixar tudo limpo, sempre.
Até 1990, não havia nem os apartamentos funcionais. Os políticos dormiam em sofás-camas, nos próprios gabinetes, no parlamento. Nem o primeiro-ministro, que tem status de presidente, escapa das regras: ele também precisa lavar e passar a própria roupa.
Cada parlamentar ganha o equivalente a R$12 mil mensais, mais ajuda de custo para passagens de trem e avião. Porém, os gastos passam por controle rígido e qualquer contribuinte tem acesso, via internet, aos extratos bancários dos políticos.
Lá, a mentalidade é a seguinte: políticos são pagos pelos contribuintes, que não são obrigados a dar a eles uma vida de luxo.
A Suécia está no top dos países mais honestos do mundo, justamente porque o povo participa da vida política da sua nação. É por isso que a classe política lá não tem luxo e é uma das mais eficientes do mundo. Cada povo tem o governo que merece!
Você vai ver, agora, como vivem os parlamentares na Suécia.
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