Os cofres públicos já estão em
primeiro lugar no ranking dos financiadores de campanhas. Saíram do Fundo
Partidário (ou seja, do bolso dos contribuintes - VOCÊ), cerca de R$13,6
milhões para custear despesas de candidatos a prefeito e a vereador em todo o
País.
A propaganda eleitoral "gratuita" nas emissoras de rádio e televisão é paga por nós, os contribuintes. É que as emissoras são pagas por compensação tributária. Os contribuintes pagam porque, não fossem as compensações fiscais, o Estado estaria arrecadando recursos que seriam aplicados na promoção do bem estar geral da população. Ou seja, estariam investindo esse dinheiro em casas, saúde, educação, dentre outros.
Os partidos que mais se utilizaram dos
recursos públicos são pequenos e médios, sem muitos favoritos nas grandes
capitais, o que limita seu acesso a doadores privados. PSB, DEM e PRB estão no
topo da lista (ou seja, são os partidos que mais estão usando o nosso dinheiro)!
O uso dos recursos em eleições não é ilegal, mas
nunca foi possível medir os valores aplicados.
Agora é
possível calcular o financiamento público das campanhas graças às mudanças
promovidas pelo Tribunal Superior Eleitoral nas prestações de contas parciais
das eleições 2012. O TSE publicou na sexta-feira – pela primeira vez ainda
durante a campanha – a identidade dos financiadores dos candidatos. Além disso,
detalhou os repasses públicos e privados para os partidos políticos.
Mesmo com o aumento da transparência,
porém, as contas eleitorais, da forma como são divulgadas, ainda impedem que os
eleitores saibam com clareza quem financia cada candidato.
Empresas e pessoas físicas que não
querem vincular seus nomes aos de determinados políticos, por exemplo, podem
doar dinheiro aos partidos, para que estes repassem o recurso aos candidatos.
Com o intermediário, a ligação entre financiador e financiado fica oculta.
Essa brecha, prevista na legislação
eleitoral, serviu para que centenas de empresas mascarassem suas intenções
eleitorais no primeiro mês de campanha. Usando partidos como intermediários,
elas injetaram nas campanhas nada menos que R$ 30 milhões em doações ocultas!
O financiamento público indireto
aos partidos envolve a propaganda no rádio e na televisão, além de outras formas de divulgação. Para compensar as
emissoras pelo horário eleitoral, o governo vai abrir mão de R$ 606 milhões em
impostos em 2012.
São R$606 milhões de reais que não vão ser aplicados em construção de casas, na melhoria da saúde, da educação, da segurança, etc...!
Ou seja, o dinheiro que o candidato usa pra fazer a campanha dele é SEU, saiu do suor do seu trabalho, mas não vai ser aplicado em você ou em sua família.
E, se você ainda vender o seu voto, estará sendo pago com seu próprio dinheiro!
Pense nisso.
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