Existem mulheres que cantam o que a gente sente e
as que escrevem o que a gente sente.
Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di
e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame
Curie.
Existem mulheres que fazem rir, e mulheres
talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não
são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm,
em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta
constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
Mulheres que todos os dias se encontram diante de
um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas
inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de
terra, um território, um comando.
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e
oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras
regras para viver.
Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência
de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face,
todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.
Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão
bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo
um lugar melhor para se viver.
Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para
o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um
tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de
garantir a matrícula do filho na escola.
Mulheres empresárias que administram dezenas de
funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
Mulheres que voltam do supermercado segurando
várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o
orçamento.
Mulheres que levam e buscam os filhos na escola,
levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
Mulheres que lecionam em troca de um pequeno
salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes,
que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um
balcão.
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão
expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e
verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.
Mulheres que arrumam os armários,colocam flores nos
vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira
cheia.
Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada
filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.
Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O
nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.
Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá
encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso,
uma canção.
A você, mulher, desejo que todos os seus sonhos mais íntimos se tornem realidade!
E um muito feliz Dia Internacional da Mulher!
E um muito feliz Dia Internacional da Mulher!
Fonte:
Equipe de Redação do Momento Espírita
Equipe de Redação do Momento Espírita
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