segunda-feira, 29 de abril de 2013

Surdocega de Maringá recebe máquina obtida em campanha no Facebook

Graças a uma movimentação realizada por meio do Facebook e outras redes sociais na internet, a surdocega Juliana Venâncio da Silva, moradora em Maringá, recebeu neste sábado uma máquina de datilografia Braille comprada por pessoas que moram em locais distantes, como Alemanha, Inglaterra e no Estado de São Paulo, e nem a conhecem.

A entrega foi feita por Deise Batalini, comerciante moradora em Teodoro Sampaio, que viajou 146 quilômetros até Maringá para entregar a máquina e conhecer a surdocega que sensibilizou tanta gente. Familiares e amigos de Juliana se reuniram na casa da família, no Conjunto Hermann Moraes de Barros, para recepcionar a visitante e participar de um momento tão importante na vida da garota que perdeu a visão e a audição ainda criança.

Ao postar em seu Facebook Juliana catando “Um barco esquecido na praia”, Betinha acrescentou a informação de que ela era cega, surda e estava reaprendendo a falar, que sabia Braille e produzia um diário em uma máquina emprestada. A professora relatou o problema que significava, para Juliana, o final de ano letivo e que esse transtorno só seria solucionado se ela tivesse uma máquina de Braille própria.

A mensagem da professora causou imediata reação e brasileiros que moram em outros países se propuseram a fazer uma arrecadação para dar uma máquina a Juliana. Denise Batalini Demirhan, uma paulista que mora na região da Bavária, na Alemanha, e Andreia Mendes, que vive em Londres, Inglaterra, que não se conhecem e nem conhecem a surdocega, organizaram a arrecadação com a participação de conhecidos delas que vivem no Brasil. Até festas foram realizadas na região de Teodoro Sampaio para arrecadar fundos. Os participantes sabiam do objetivo, mas também não conheciam a garota que seria beneficiada.



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