Paraguaios
retomam bloqueio da Ponte Internacional da Amizade. Os protestos na fronteira
tiveram início às 7h30min desta segunda (27). Os transportadores querem que o
governo flexibilize a chamada "tolerância zero" e protestam contra o
rigor na fiscalização contra o contrabando anunciada pelo presidente Federico
Franco no dia 13 de maio.
Os transportadores exigem que a cota mensal de
isenção para a importação, por pessoa, passe dos atuais US$ 150 para US$ 500.
Eles reivindicam ainda que o governo flexibilize, nas regiões de fronteira, a
lista de produtos autorizados a entrar no país em pequenas quantidades. “A
maioria destes produtos que o governo quer controlar não é produzida no
Paraguai. Este rigor na fiscalização não tem sentido”, declarou na época à
radio paraguaia 730 AM, Carlos Maldonado, um dos líderes do movimento.
Após o bloqueio desta segunda, sacoleiros e
pequenos comerciantes brasileiros também aderiram ao protesto fechando o lado
brasileiro da Ponte. Eles reclamam que operações feitas pela Receita Federal,
Exército, e outros órgãos de fiscalização causam prejuízos ao comércio, porque
diminuem o movimento de compristas.
Hoje, o
trânsito fica parado por cerca de cinco minutos e liberado outros cinco, gerando
um engarrafamento de mais de três quilômetros. Aqueles que estiverem aguardando
na fila, é conveniente deixar o carro em um estacionamento do lado brasileiro e
cruzar a fronteira andando. Assim, chegará mais rápido.
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