domingo, 17 de fevereiro de 2013

Remédio usado para burlar bafômetro não elimina efeitos do álcool no comportamento

Na internet corre um boato que um remédio pode burlar a fiscalização dos motoristas que forem flagrados dirigindo embriagados. Dizem que isso é possível tomando alguns comprimidos do princípio ativo pidolato de piridoxina, derivado da vitamina B6, que é indicado para tratamento de pessoas com problemas hepáticos, como cirrose. O remédio age na remoção do álcool dos tecidos e do sangue, conforme a bula, e tem tarja vermelha, que deve ser vendido com receita médica.

Entretanto, apesar do medicamento acelerar o metabolismo do álcool no organismo, ele não elimina os efeitos da substância no comportamento da pessoa e, por isso, não dá condições ao indivíduo de dirigir em segurança, segundo José Luiz Maldonado, Assessor Técnico do Conselho Federal de Farmácia.

De acordo com o Assessor, o medicamento é usado para a recuperação de pessoas que sofrem de intoxicação severa por álcool ou para aquelas pessoas que estão com problemas hepáticos, como cirrose hepática e fígado alcoólico e pode provocar efeitos colaterais como: sonolência, dor abdominal, vômito, náusea e, em grandes quantidades, pode levar à trombocitopenia (problema com a capacidade de coagulação).

Além disso, a embriaguez pode ser comprovada por outros sinais, como sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes, cheiro de álcool no hálito, agressividade, exaltação, arrogância, ironia ou dispersão. 

Quem dirige tem que estar sempre com atenção total concentrada no trânsito, fato este não possível para quem ingeriu álcool, pois cientificamente está comprovado que tal droga retarda as reações do cérebro humano, tornando seus reflexos descoordenados. E, o pior é que, na maioria das pessoas, o álcool cria uma sensação de coragem para que ela faça coisas que normalmente não faria em sã consciência.

O melhor mesmo é NÃO BEBER, quando precisar dirigir!
 

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