Na internet corre um boato que um remédio pode burlar a fiscalização dos motoristas que forem flagrados dirigindo embriagados. Dizem que isso é possível tomando alguns comprimidos do princípio ativo pidolato de piridoxina, derivado da vitamina B6, que é indicado para tratamento de pessoas com problemas hepáticos, como cirrose. O remédio age na remoção do álcool dos tecidos e do sangue, conforme a bula, e tem tarja vermelha, que deve ser vendido com receita médica.
Entretanto, apesar do medicamento acelerar o metabolismo do álcool no organismo, ele não elimina os efeitos da substância no comportamento da pessoa e, por isso, não dá condições ao indivíduo de dirigir em segurança, segundo José Luiz Maldonado, Assessor Técnico do Conselho Federal de Farmácia.
De acordo com o Assessor, o medicamento é usado para a recuperação de pessoas que sofrem de intoxicação severa por álcool ou para aquelas pessoas que estão com problemas hepáticos, como cirrose hepática e fígado alcoólico e pode provocar efeitos colaterais como: sonolência, dor abdominal, vômito, náusea e, em grandes quantidades, pode levar à trombocitopenia (problema com a capacidade de coagulação).
Além disso, a embriaguez pode ser comprovada por outros sinais, como
sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes,
cheiro de álcool no hálito, agressividade, exaltação, arrogância, ironia
ou dispersão.
Quem dirige tem que estar sempre com
atenção total concentrada no trânsito, fato este não possível para quem
ingeriu álcool, pois cientificamente está comprovado que tal droga
retarda as reações do cérebro humano, tornando seus reflexos
descoordenados. E, o pior é que, na maioria das pessoas, o álcool cria
uma sensação de coragem para que ela faça coisas que normalmente não
faria em sã consciência.
O melhor mesmo é NÃO BEBER, quando precisar dirigir!
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