Em 7 anos, a nossa região perdeu 29% dos leitos do Sistema Único
de Saúde (SUS) - caiu de 923 para 658 - nos 29 municípios
vizinhos a Maringá.
Para secretários de saúde, parte dos problemas está ligada à falta de dinheiro das prefeituras para manter hospitais. O resultado é a sobrecarga do sistema na cidade polo, que não dá conta da demanda de pacientes vindos de todos os lados.
Para secretários de saúde, parte dos problemas está ligada à falta de dinheiro das prefeituras para manter hospitais. O resultado é a sobrecarga do sistema na cidade polo, que não dá conta da demanda de pacientes vindos de todos os lados.
Entre as 30 cidades que compõem a Associação dos Municípios do
Setentrião Paranaense (Amusep), que tem Maringá como sede, há 1.425
leitos do SUS – considerando-se aqueles destinados a internação e
serviços complementares. Em 2006, havia 1.644, o que representa uma
queda de 15%.
Com o fechamento dos hospitais de Marialva e Paiçandu, a redução ficou ainda mais acentuada. Outro hospital que está em vias de fechar é o de Atalaia, que é planejado pela prefeitura para virar um pronto-atendimento.
Em Maringá, houve uma alta de 6,8% em 7 anos, o que representa aumento de 46 leitos, mas foram fechados 265 leitos nos municípios vizinhos.
Essa medida não soa muito popular, entretanto, parece haver uma tendência a isso. Hospitais pequenos são mais caros para o sistema, pois quanto mais leitos, mais diluídos ficam os custos operacionais, como gastos com lavanderia ou setor administrativo.
Um dos estudiosos no setor, o ex- consultor da Organização
Pan-Americana da Saúde (Opas), Eugênio Vilaça, vai nessa linha. No
livro "As Redes de Atenção à Saúde", Vilaça cita que a Alemanha fechou
7% dos leitos entre 1991 e 1999.
Não foi só lá: segundo ele, a Inglaterra e a Irlanda fecharam um terço de seus hospitais entre 1980 e 1990, a Bélgica definiu por lei que os hospitais devem ter, pelo menos, 150 leitos, na Dinamarca houve fusões de unidades, e na França um plano estratégico previu a redução de 4,7% dos leitos.
Na minha modesta opinião, acho isso totalmente equivocado, pois há verbas do governo federal investidas - ou a investir - na saúde. Então, quanto mais perto do povo - os hospitais das cidades pequenas - melhor será o atendimento pois a população estará de olho nisso.
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