O corpo humano não agüenta grandes variações em sua temperatura interna.
Aos 42 ºC, apenas 5 acima do normal, as proteínas começam a cozinhar e
todo o organismo entra em pane. Já o frio faz o metabolismo diminuir,
mas não é tão fatal quanto o calor. O termômetro precisa descer até 20
ºC para acontecer uma parada cardíaca irreversível. Mas bem antes desses
limites extremos o corpo já começa a reagir. "Com 40 ºC começa a
chamada hipertermia (excesso de calor) e com 35 ºC a hipotermia (falta
de calor)", diz o fisioterapeuta Sérgio Cravo, da Universidade Federal
do Estado de São Paulo (Unifesp).
Para evitar variações abruptas, o
corpo dispõe de uma série de mecanismos para manter a temperatura
interna constante, independentemente do clima. Para conter o calor, o
principal mecanismo é a transpiração. O suor diminui a temperatura
porque, para evaporar, ele retira calor da pele, refrescando-a.
Em ambientes úmidos, a transpiração evapora com mais dificuldade, por
isso sentimos mais as temperaturas elevadas. Para enfrentar o frio, um
dos truques do organismo é fazer a pessoa tremer, o que ajuda a produzir
calor internamente. Mas é claro que em situações extremas esses
mecanismos não funcionam. No livro A Vida no Limite - A Ciência da
Sobrevivência, a fisiologista britânica Frances Ashcroft fala sobre a
reação do corpo às temperaturas ambientais limites. Segundo ela, a marca
de -29 ºC, que seria suportável com roupa apropriada, pode se tornar
fatal se somada a um vento de 40 km/h, o que produziria uma sensação
térmica equivalente a -66 ºC, o suficiente para congelar a carne em 30
segundos. Já no calor, o recorde de sobrevivência é de 20 minutos a 127
ºC, em ar seco.
No final das contas, a capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio ambiente e até do fato de a pessoa estar imersa na água. Como a água resfria rápido, basta alguém ficar imerso a cerca de 20 ºC para correr o risco de morrer.
No final das contas, a capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio ambiente e até do fato de a pessoa estar imersa na água. Como a água resfria rápido, basta alguém ficar imerso a cerca de 20 ºC para correr o risco de morrer.
Veja o que acontece com o corpo quando muda a temperatura interna.
42 ºC
O corpo está literalmente perto de cozinhar e o funcionamento dos
órgãos e todo o metabolismo é afetado. A pessoa pode entrar em coma. A
essa temperatura, não há mais garantias de que a vida possa ser salva.
40 ºC
Aqui começa a hipertermia (excesso de calor). A perda de líquido e sais
minerais causa tontura, náusea e vômito, confusão e perda de
consciência. Nesse ponto, a pessoa pode até parar de suar, sinal de que
está desidratada.
38 ºC
Em estado febril, a pessoa começa a suar muito, sentir espasmos
musculares e exaustão. O pulso fica fraco e podem ocorrer desmaios. A
recomendação é evitar o sol, jogar água fria no corpo e tomar bebida
gelada não alcoólica.
36,5 a 37,5 ºC
Temperatura normal do corpo.
35 ºC
Aqui começa a hipotermia, ou perda excessiva de calor. A pessoa sente
calafrios, cansaço, apatia e perde um pouco de coordenação motora. O
raciocínio fica lento e a capacidade de julgamento é afetada a pessoa
pode não cooperar com quem tenta ajudá-la.
30 ºC
Neste patamar, o fluxo sanguíneo no cérebro diminui, causando confusão
mental e problemas de raciocínio. A freqüência cardíaca pode chegar ao
ritmo de apenas um ou dois batimentos por minuto, situação em que a
pessoa parece estar morta.
20 ºC
Conforme a temperatura corporal abaixa, o metabolismo diminui cada vez
mais, até que o coração pára e a atividade cerebral cessa completamente.
Um corpo com temperatura interna de 20 ºC não pode viver mais.
Fonte:
A PR-551, que tem 15 km ligando o trevo de Floresta a Ivatuba, está um caco. "Panelas" enormes. Crateras insuperáveis. Fale alguma coisa Fátima...esta muito difícil, que custa arrumar as panelas.
ResponderExcluirVou verificar isso, anônimo. Obrigada por participar. Volte sempre.
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