terça-feira, 4 de setembro de 2012

Brasil aprova primeiro remédio para endometriose


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda no país do primeiro remédio específico para tratar a dor da endometriose, doença que afeta o endométrio (membrana interna do útero) e atinge 6 milhões de brasileiras. Segundo os médicos, a principal vantagem do novo medicamento (Allurene) é o uso prolongado e por via oral. 
Estudos clínicos demonstraram que o remédio alivia, principalmente, as dores menstruais e as que surgem durante relação sexual, mas ainda não foram estudados os efeitos do remédio em determinados grupos de mulheres com endometriose, como aquelas em que a doença já se instalou no intestino ou na parece externa dos ovários (endometrioma).

O remédio é um repositor hormonal que inibe a produção do estrógeno no endométrio- o estrógeno é que alimenta a doença. O preço da droga, em torno de R$ 170 (para cada caixa com 28 comprimidos de 2 mg), é um outro fator limitante para mulheres com poder aquisitivo menor. 

Estudos demonstram que quase metade das mulheres com endometriose pode sofrer de infertilidade. 

O diagnóstico costuma ser tardio. A mulher leva, em média, sete anos entre o início dos sintomas e a detecção e tratamento da doença. Entre as mais jovens (abaixo dos 20 anos), o tempo é ainda maior: 12 anos. Falta de informação e acesso aos serviços de saúde são as principais motivos. 

O Ministério da Saúde estuda montar um programa com capacitação de médicos do SUS para um diagnóstico mais rápido e eficaz da doença. Hoje, o tratamento está disponível, principalmente,em centros médicos ligados às universidades públicas.

Para entender melhor o que acontece veja a figura a seguir.




Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário