sábado, 1 de setembro de 2012

Porque somos únicos e diferentes?


Os seres humanos não são iguais, embora muitas vezes rejeitem a diferença. Mais ainda quando elas são gritantes: por raça, por deficiência, por nível de cultura, social, dentre outros.
Somos TODOS diferentes, uns dos outros. As diferenças físicas e de personalidade entre as pessoas têm sido a base para a discriminação e opressão. Mas o preconceito e a rejeição são apenas falta de conhecimento. Se tivéssemos que nos rejeitar pelas diferenças, não poderíamos jamais conviver uns com os outros. 

E porque somos únicos e diferentes? Por vários fatores, já comprovados cientificamente.

Pelo DNA
Nosso genoma contém cerca de 3,2 bilhões de letras de código de DNA; 0,5% disso seria 16 milhões de letras. O código possui quatro letras, então o número de combinações possíveis é igual ao número 4 elevado a 16 milhões. O gigantesco resultado dá um número de possíveis genomas muitas e muitas vezes o suficiente para que todas as pessoas que já existiram tenham DNAs diferentes.

Pelas digitais
O tamanho e formato delas são determinados, em grande parte, pelos genes. Mas a formação de impressões digitais no feto também é influenciada por fatores sutis, como a pressão das paredes uterinas e até os movimentos do fluido amniótico.

Pelo modo de andar
Desde que nossos ancestrais ficaram em pé, 1,5 milhão de anos atrás, os seres humanos sempre caminharam mais ou menos do mesmo jeito: um pé na frente do outro, gingando os quadris, encostando no chão primeiro o calcanhar e depois os dedos. O incrível é que, apesar da semelhança, todos nós andamos pelo planeta com um estilo ligeiramente diferente, já comprovado cientificamente, desde a década de 70.

Pelo batimentos cardíacos
Dois batimentos cardíacos nunca são iguais. Isso é verificado pelos impulsos elétricos. Todo coração varia em termos de forma e tamanho, então a altura, largura e espaçamento dos picos varia entre os indivíduos. Como os batimentos cardíacos não são controlados de forma consciente, são praticamente à prova de falsificação. Algumas empresas especializadas em biometria estão desenvolvendo aparelhos que usam essa característica para verificar identidades. A Apple também está trabalhando no uso dos nossos batimentos cardíacos como senha para proteção de informações privadas. E aonde a Apple vai, outros com certeza vão atrás.

Pela voz
A voz é a soma de muitas partes: o barulho do ar quando vibra pela laringe, o modo como interage com a boca e o nariz e a maneira como é moldada pelo palato, língua, lábios e bochechas. É altamente improvável que duas pessoas tenham a mesma laringe, boca, nariz, dentes e músculos, com os mesmíssimos tamanhos e formatos, as vozes são especiais e fáceis de reconhecer. Todavia, são também fáceis de serem alteradas, por isso nem sempre confiáveis como identificação.

Pelo cheiro
 
Não existem duas pessoas com o mesmo cheiro. Não temos o mesmo cheiro, cada pedacinho do nosso corpo possui diferentes tipos e quantidades de secreções e hospeda diferentes tipos de bactérias, que por sua vez transformam nossas secreções, geralmente inodoras, em um cheiro. Não há ainda como capturar o cheiro total de um indivíduo e usar os dados para identificá-lo, mas há rumores de que o governo dos EUA está interessado numa tecnologia do tipo e Preti diz já estar trabalhando na idéia.

Pelo microbioma
Das mais de mil espécies de bactérias que costumam viver dentro e fora do corpo humano, cada um de nós hospeda apenas cerca de 150, a maioria delas dentro do intestino. O elenco dessa população microscópica é diferente em cada um dos seres humanos. Há 10 bactérias para cada célula do nosso corpo e, em termos genéricos, elas são ainda mais dominantes: os micróbios representam 3,3 milhões de genes, comparados com os meros 23 mil do nosso corpo. Enfim, somos apenas 0,7% humanos.

Pelos olhos
A íris de cada olho é especial o suficiente para que diversos países, como Reino Unido, Canadá e EUA aceitem uma imagem digital dela como prova de identidade. A íris é uma grande mistura de músculos, tendões, vasos sanguíneos e células pigmentadas que produzem cor, profundidade, sulcos, cristas e manchas. Essas características dependem da localização exata dos tendões, músculos e células pigmentadas à medida que a íris se desenvolve antes do nascimento, fatores aleatórios e não são controlados pelos genes.

Pelas orelhas
Se olhar no espelho e puxar suas orelhas, vai perceber que uma é ligeiramente diferente da outra. Mais do que isso, cada uma delas é diferente das orelhas de todas as outras pessoas. A orelha humana se desenvolve a partir de 6 calombos minúsculos que surgem na lateral da cabeça cerca de 5 semanas após a concepção e se fundem gradualmente. A genética define a forma geral, mas o ambiente dentro do útero, incluindo a posição do feto, influencia o resultado final. Depois de formadas, as orelhas praticamente não mudam de formato. A identificação pela orelha pode ser tão precisa quanto o reconhecimento facial. Tanto que pessoas já chegaram a ser condenadas com base em “impressões auriculares” deixadas na cena do crime nos EUA e na Holanda

Pelas ondas cerebrais
Nosso cérebro podam 50% dos neurônios durante a infância. O que sobra disso e motivado pela experiência, deixa cada ser humano com um cérebro único que realiza as mesmas tarefas de forma ligeiramente diferente. É possível enxergar essas diferenças sutis quando se mede a atividade elétrica do órgão.

Agora, se somos todos diferentes uns dos outros, o que você vai fazer com o seu preconceito? Já sabe, né?




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