segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ADULTOS INFANTILIZADOS



É incrível como pessoas que conhecemos, adultos formados e com profissões destacadas, permanecem eternas crianças.
É incrível como proliferam os livros de auto-ajuda, programas diários, semanais e mensais, que ensinam como viver.  

É incrível como a maioria dos adultos precisa de ajuda de psicólogos, psiquiatras, advogados, auxiliares e até mãe, pai e irmãos, por não saberem se virar sozinhos. Ou melhor, por não assumirem responsabilidade por seus atos.

Eles crescem, terminam ou não a escola, constituem família ou não, vão para o mercado de trabalho e continuam precisando de alguém que arrume seu quarto, sua cozinha, sua casa, que lhes ensine a andar direito, a comer direito, a namorar direito, a conseguir amigos, a impressionar os chefes, a conquistar promoções e corações. 

A expectativa dessas pessoas é que “estão sempre certos” e que serão “perdoados por tudo”, uma vez que a culpa disso ou daquilo nunca é delas. Ou seja, responsabilidade zero!

Esses adultos infantis recisam de “babás” para tudo. Não cresceram ainda. E, tão cedo, não vão crescer. Porque não assumem suas responsabilidades na vida. Esperam sempre que os outros resolvam os problemas por eles porque “eles merecem”. Só que não fazem nada por merecer!

É preciso que essas pessoas despertem para o fato de que a vida é dura e dá trabalho conquistar o que se deseja. E, mesmo que haja muito esforço, sempre haverá alguma coisa que não é possível conseguir. E daí?

A frustração faz parte da vida e deve ser usada para melhorá-la. A derrota deve ser uma lição a ser aproveitada onde, o que foi feito, deve ser trabalhado e melhorado para se alcançar o sucesso da próxima vez. Os grandes atletas estão ai para provar isso!

E se não alcançar, é preciso lembrar que o melhor da festa é a preparação dela.

Adultos  não precisam de “babás”.
Pense nisso!

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