Nesta quinta-feira – 18 – é o Dia Mundial da Menopausa. O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que no Brasil mais
de 13,5 milhões de mulheres entram na menopausa por ano.
O assunto é uma das dúvidas mais frequentes de consultório, segundo a médica ginecologista Maria Leticia Fagundes. “As mulheres devem ser orientadas sobre as mudanças que o fim do ciclo menstrual e do período reprodutivo da mulher podem trazer. “Mudanças, não pioras“, ressalta a médica.
A menopausa, segundo Maria Leticia, quando tratada e bem acompanhada por um médico, pode ter seus incômodos devidamente controlados e não causar nenhuma espécie de desconforto.
Mas as dúvidas são muitas, a começar por “como saber se estou na menopausa“. Segundo a médica, para que seja considerada nesta fase, a mulher deve estar a um ano sem menstruar.
Além dos famosos calorões, a menopausa tem uma característica que pouca gente sabe e que deve ser lembrada, especialmente neste dia: a mulher corre mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante este período. “Quando a mulher entra na menopausa ela perde a proteção cardiovascular oferecida pelo estrogênio. Esse hormônio age nas paredes das artérias promovendo a sua dilatação e também aumenta o colesterol bom, o HDL. Aliado a isso, outras doenças como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo e altos índices de colesterol e triglicérides também contribuem para o aumento do risco nessa fase“, explica Maria Leticia.
Para prevenir este quadro, segundo a médica, a mulher que não tem doença cardiovascular prévia, deve considerar a terapia hormonal, junto com práticas saudáveis de vida. “Além disso, adotar uma alimentação mais saudável, com dieta pobre em gorduras de origem animal que elevam o colesterol ruim (que se acumula nas artérias), e rica em gorduras polinsaturadas, como as presentes nas castanhas, no azeite, na linhaça e nos peixes de águas frias, que aumentam o colesterol bom“, aconselha.
Outra dica fundamental é a prática de atividade física, já que na menopausa a mulher tende a ganhar mais peso porque o seu metabolismo que se torna mais lento.
HPV – Outro alerta que deve ser feito nesta semana é para a relação que a menopausa tem com o vírus HPV, esse grande vilão da modernidade. “As mulheres com mais de 45 anos tem três características que fazem com que elas estejam mais vulneráveis às infecções pelo vírus HPV“, afirma Maria Leticia.
A primeira delas é fisiológica, inerente ao processo de envelhecimento da mulher. Com o passar dos anos, a imunidade da mucosa vaginal diminui, influenciada pelo declínio dos hormônios e da lubrificação, típicos desta fase.“Este processo facilita o aparecimento de pequenas fissuras e machucados na área interna da genital, o que serve de porta de entrada para a infecção viral do HPV“, afirma Maria.
A principal via de contaminação do vírus é a relação sexual sem camisinha, sendo esta a segunda causa da maior vulnerabilidade delas na faixa-etária com mais de 40 anos. Um inquérito feito pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde mostrou que, quanto mais velha a mulher, maior a resistência dela na hora de usar o preservativo.
Já a terceira razão para trazer para a época da menopausa um risco aumentado de infecção pelo HPV, segundo Maria Leticia, é que ao contrário das adolescentes e das jovens adultas, as mulheres na maturidade não podem ser vacinadas contra o vírus. A imunização existente contempla apenas a faixa etária menor do que 21 anos, deixando as mais velhas à margem deste efeito protetor.
As três condições que colocam a mulher após a menopausa no alvo do HPV trazem outros danos adicionais. Quando não tratada corretamente, a infecção pode evoluir para o câncer de colo de útero, o segundo mais letal da mulher brasileira – atrás apenas do câncer de mama.
O assunto é uma das dúvidas mais frequentes de consultório, segundo a médica ginecologista Maria Leticia Fagundes. “As mulheres devem ser orientadas sobre as mudanças que o fim do ciclo menstrual e do período reprodutivo da mulher podem trazer. “Mudanças, não pioras“, ressalta a médica.
A menopausa, segundo Maria Leticia, quando tratada e bem acompanhada por um médico, pode ter seus incômodos devidamente controlados e não causar nenhuma espécie de desconforto.
Mas as dúvidas são muitas, a começar por “como saber se estou na menopausa“. Segundo a médica, para que seja considerada nesta fase, a mulher deve estar a um ano sem menstruar.
Além dos famosos calorões, a menopausa tem uma característica que pouca gente sabe e que deve ser lembrada, especialmente neste dia: a mulher corre mais risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante este período. “Quando a mulher entra na menopausa ela perde a proteção cardiovascular oferecida pelo estrogênio. Esse hormônio age nas paredes das artérias promovendo a sua dilatação e também aumenta o colesterol bom, o HDL. Aliado a isso, outras doenças como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo e altos índices de colesterol e triglicérides também contribuem para o aumento do risco nessa fase“, explica Maria Leticia.
Para prevenir este quadro, segundo a médica, a mulher que não tem doença cardiovascular prévia, deve considerar a terapia hormonal, junto com práticas saudáveis de vida. “Além disso, adotar uma alimentação mais saudável, com dieta pobre em gorduras de origem animal que elevam o colesterol ruim (que se acumula nas artérias), e rica em gorduras polinsaturadas, como as presentes nas castanhas, no azeite, na linhaça e nos peixes de águas frias, que aumentam o colesterol bom“, aconselha.
Outra dica fundamental é a prática de atividade física, já que na menopausa a mulher tende a ganhar mais peso porque o seu metabolismo que se torna mais lento.
HPV – Outro alerta que deve ser feito nesta semana é para a relação que a menopausa tem com o vírus HPV, esse grande vilão da modernidade. “As mulheres com mais de 45 anos tem três características que fazem com que elas estejam mais vulneráveis às infecções pelo vírus HPV“, afirma Maria Leticia.
A primeira delas é fisiológica, inerente ao processo de envelhecimento da mulher. Com o passar dos anos, a imunidade da mucosa vaginal diminui, influenciada pelo declínio dos hormônios e da lubrificação, típicos desta fase.“Este processo facilita o aparecimento de pequenas fissuras e machucados na área interna da genital, o que serve de porta de entrada para a infecção viral do HPV“, afirma Maria.
A principal via de contaminação do vírus é a relação sexual sem camisinha, sendo esta a segunda causa da maior vulnerabilidade delas na faixa-etária com mais de 40 anos. Um inquérito feito pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde mostrou que, quanto mais velha a mulher, maior a resistência dela na hora de usar o preservativo.
Já a terceira razão para trazer para a época da menopausa um risco aumentado de infecção pelo HPV, segundo Maria Leticia, é que ao contrário das adolescentes e das jovens adultas, as mulheres na maturidade não podem ser vacinadas contra o vírus. A imunização existente contempla apenas a faixa etária menor do que 21 anos, deixando as mais velhas à margem deste efeito protetor.
As três condições que colocam a mulher após a menopausa no alvo do HPV trazem outros danos adicionais. Quando não tratada corretamente, a infecção pode evoluir para o câncer de colo de útero, o segundo mais letal da mulher brasileira – atrás apenas do câncer de mama.
Fonte:
http://www.bemparana.com.br/noticia/233700/os-cuidados-que-a-mulher-tem-que-tomar-com-a-entrada-na-menopausa
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