domingo, 11 de novembro de 2012

Operadoras vão barrar celular pirata no país

Um sistema em implantação nas centrais de operação das quatro principais empresas de telefonia móvel do país – Telefônica/Vivo, TIM, Claro e Oi –, e que deve começar a funcionar a partir do primeiro trimestre de 2013, vai restringir o uso no Brasil de celulares piratas.

As empresas vão investir mais de R$10 milhões para bloquear os celulares piratas. Elas esperam reduzir o número de reclamações contra o serviço. De acordo com as operadores, esses celulares são de baixa qualidade e costumam ter mais queda de chamadas, contribuindo, com isso, para as queixas nas centrais de atendimento.
 
Os celulares piratas não são homologados pela Anatal e chegam ao mercado brasileiro via contrabando, na maioria das vezes. Sem a certificação, não há garantia de que o aparelho atenda aos requisitos técnicos de funcionamento exigidos no país. 

Por meio do reconhecimento do código de identificação que todo celular possui, o IMEI, o programa vai comparar esse código com a relação de seus clientes mantida pela agência e bloquear o aparelho para chamadas se o IMEI não estiver na lista.

O mesmo vai ser feito quando um usuário cadastrar um novo chip, para habilitar a linha. Se um pirata for identificado pelo programa, a operadora avisará a pessoa que a habilitação não vai ser possível e o motivo. A fim de impedir que o cliente use um celular homologado para fazer o cadastro do chip e depois troque por um pirata, o sistema também vai passar a acompanhar o EMEI dos aparelhos usados por todas as linhas habilidatas a partir do primeiro trimestre de 2013.

Todavia, quem já tem um chip habilitado, e usa um aparelho ilegal, vai continuar usando após a entrada em operação do sistema, pois eles não vão ser reconhecidos. Em um segundo momento, o programa vai ser capaz também de identificar, por meio do IMEI, aparelhos que tenham sido alvo de furto ou roubo - e bloqueá-los para uso.

Entretanto, quem já tem um chip habilitado, e utiliza um aparelho ilegal, vai poder continuar usando após a entrada em operação do sistema, pois eles não vão ser reconhecidos.

Em um segundo momento, o programa vai ser capaz também de identificar, por meio do IMEI, aparelhos que tenham sido alvo de furto ou roubo – e bloqueá-los para uso.




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